Remédio da mente e da alma

Quem deixa de ler por prazer acaba emburrecendo! Quem só lê por obrigação tem como consequência o raciocínio mais lento, não consegue desenvolver seus pensamentos de forma expressiva. Quem não lê fica aprisionado no seu ser, num casulo de ignorância.
Escrever é igualmente importante, você deixa o comodismo de apenas absorver e organiza suas ideias transcrevendo em algum lugar. Ler e escrever são uma atividade contínua, é um remédio pra mente inquieta e  uma terapia pra alma cansada, se você para, sua sabedoria e seu espírito empobrecem.

A maior beleza que alguém pode ter está no modo como ela consegue te encantar com as palavras, as palavras são sedutoras, e muitas vezes são mais convincentes do que a própria beleza estética de alguém. Saber se expressar te dá vida!

Nunca tenha preguiça de ler e nem de escrever, suas ideias vão ficar mais fortes e você encontrará saídas mais práticas para os seus problemas cotidianos. Além do que, não queremos uma sociedade omissa, que não sabe encontrar o sarcasmo atrás de uma frase aparentemente bela, ou que não consegue expressar o que seus pensamentos lhes transmitem com palavras adequadas, queremos pessoas com opiniões críticas e soluções sábias.
 

Comece com um livro...

 

Eu canso, cometo erros como qualquer um, sou vulnerável a falibilidade de ser humana, tenho vontade de desistir e me deitar... Minha mente tão cansada e meu coração esperançoso, quando vejo o sol brilhando visto meu melhor sorriso no rosto, pois ninguém está disposto a ver tanta tristeza em um olhar quando ele deveria estar a brilhar!

Desconfie de alguém que quer parecer ser algo que não é, desconfie de alguém que fala que te ama e na frente dos outros tem vergonha de demonstrar ou de falar, desconfie das pessoas que tem medo de mostrar o que realmente são ou o que sentem. A falsidade tem várias formas, não é sempre pelo sorriso que as pessoas se mostram falsas, às vezes vale mais uma opinião sincera e crítica, do que alguém omisso que tenha medo de falar o que realmente pensa só pelo famoso ser politicamente correto. O bom senso não é sinônimo de omissão, de falta de atitude, você sempre vai ter bom senso quando for sincero com si mesmo, quando não tiver a mínima vergonha de demonstrar qualquer atitude que esteja relacionada ao amor, e se alguém lhe criticar, você não vai se abalar, porque o que é feito e falado com amor nunca vai ser motivo de piada, só vai criticar quem não souber amar ou quem invejar aqueles que amam sem nenhuma vergonha. Desconfie daqueles que fazem pouco caso com qualquer gesto de amor, talvez eles ainda não conheçam muito bem a arte de amar.

Inteligência emocional

Eu descobri que o amor é para os inteligentes...

Amor não perdura longos anos sem inteligência. Se você encontra um casal de idosos, de mãos dadas, sorrindo como se o tempo não tivesse passado e a juventude estivesse ali, eles só estão juntos porque lidaram com o amor da maneira certa.

A maneira certa que eu digo não é um amor incondicional, sem brigas, de filme ou novela, é um amor comum que foi moldado devagar, com paciência, e, principalmente, inteligência. Essa inteligência, não precisou de escola, não precisou de livros para ser adquirida, ela só precisou de reflexão e bom senso, ela foi usada da maneira certa e aos poucos, gradativamente, em diversas situações cotidianas, desde um olhar rancoroso à um abraço de reconciliação.

O amor não pede que você se anule, ele quer que você tenha personalidade suficiente para demonstrar suas vontades, para assumir suas idéias, pois só assim você ganha o respeito da pessoa que ama, e com inteligência você concilia suas opiniões e ideais com as do outro.

A grande diferença de amor e paixão é que, enquanto a paixão é incerta e devastadora, o amor é confiante e calmo, ele dorme dentro de nossas almas, deixando elas tranquilas e pacíficas. A paixão gosta de grandes emoções, um pouco dela com amor também faz muito bem, mas viver só de paixão é viver sem estabilidade emocional, viver agoniado, com medo de tudo não passar de ilusão. E é por isso que as pessoas se apaixonam com mais facilidade, porque a paixão é instintiva, fácil, é um desejo de posse, e para realiza-lo as pessoas esquecem de si mesmas, não importa se a mulher ou homem não está retribuindo todo seu afeto, todo seu desejo, não está sendo fiel, a paixão é meio burra, e ao contrário do dizem por aí, não é o amor que é cego, e sim a paixão, ela não vê o óbvio porque quer acreditar no que lhe convém, no que é mais simples, em uma ilusão. Muitas histórias podem durar anos não passando de paixão, mas, talvez, se essa paixão fosse usada com inteligência ela poderia ter se transformado em amor.

Quando amamos encontramos paz de espírito em outro corpo, em outra alma que não seja a nossa. Mas acredito que o amor não vive por si só, ele precisa de inteligência emocional, ou seja, conciliar os pensamentos opostos, as vontades distintas, ter paciência em aceitar os erros do outro, dialogar sempre, ser generoso e pensar em prol dos dois, perdoar, pedir desculpas, aproveitar cada dia da melhor forma, como se não houvesse amanhã... Enfim.

Usar inteligência para que o convívio seja quase sempre prazeroso, para que as brigas sejam aprendizados, para ser tolerante e paciente, para que sua própria personalidade seja relevada o suficiente para o outro te admirar, para que você seja retribuído como merece, e para que possa durar, quem sabe, para uma vida inteira.